terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Posta de Boas Festas

Droide Filipe deseja aos 4 visitantes regulares deste bulogue um Feliz Natal. Se não forem cristãos ou se simplesmente estiverem nas tintas para a data, um Feliz Dia 25-sem-qualquer-significado e um Feliz Dia Especial algures no calendário gregoriano ou chinês (Hanukkah ou o que for). 

E boas entradas em 2009, com os dois pés ao mesmo tempo, que este canhoto com manias de ambidextrismo já está farto dessa superstição.  Antes subam a uma cadeira, e atirem-se para o chão no final da 12ª badalada. Pode ser que traga bons resultados, se não acabarem nas urgências do hospital. Neste último caso, pensem que o ano só pode ser melhor a partir daí. 

Agora num tom mais sério, um bem haja a todos os que lêem isto. Boas Festas e que em 2009 continuemos cá todos com saúde que é o que é preciso. Eu provavelmente farei umas mini-férias do bulogue (*chuif*) por isso, para a única pessoa que ainda está a ler isto e não parou no primeiro parágrafo, que não sinta muito a minha falta. Apetece quase cantar aquela canção do "Pêns'em mim, chóri por mim, liga pramim, nãonão liga praêli...", mas não quero tornar isto um acontecimento demasiado lameche. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Posta de reavaliação séria de Before Sunset

Vi "Before Sunset" pela primeira vez já aqui em casa, após a enchente de críticas esmagadoramente positivas - das mais positivas do ano cinematográfico de 2004. Não me lembro precisamente do mês, nem do ano (2005? 2006?), lembro-me apenas de ter ficado suficientemente encantado ao ponto de me juntar ao coro de inúmeras vozes que proclamavam no exercício sempre algo redutor (mas também entusiasmante para quem não tem mais nada para fazer na altura) de eleger dez filmes do ano, que "Before Sunset" era um dos filmes de 2004. 

Lembro-me de ter posto a gravar o "Before Sunrise" quando andava algures no liceu. Desse filme, ficaram-me sobretudo as imagens do comboio e o facto das duas personagens falarem muito. Era muito novo, por isso há que perdoar. Entretando revi algumas cenas (incluindo a secção final) no Hollywood. Será certamente um filme a revisitar urgentemente. 

De qualquer das maneiras, e voltando a esta sequela que reune a mesma equipa - o realizador Richard Linklater, e os actores Ethan Hawke e Julie Delpy a encarnarem Jesse e Celine como se nunca tivessem feito outra coisa na vida, tendo também seguido as suas vidas com estas personagens em mente, é um daqueles doces que calha sempre bem ver quando precisamos de acreditar no amor ao mesmo tempo que ouvimos algumas verdades que muitas vezes não gostamos de admitir. Tudo isto condensado em pouco mais de uma hora.

Será o filme mais romântico da última década? Hoje diria que sim. 

Como é possível odiar isto? 

Darling Be There

Take me over

Pale blue water
Take me under
Take me home

Darling be there
Bring me laughter
I'll be happy
Ever more

Bring me sunshine
Bring me love
Not tomorrow
Never more

Darling be there
Bring me laughter
I'll be happy
Ever more

Darling be there
Bring me laughter
I'll be happy
Ever more

PJ Harvey

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

10 filmes de 2008

Chega então a altura dos filmes: 

1. Atonement, de Joe Wright

2. Entre les Murs, de Laurent Canet

3. The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, de Andrew Dominik

4. 4 Months, 3 Weeks and 2 Days, de Cristian Mungiu

5. Wall-E, de Andrew Stanton

6. Sweeney Todd, de Tim Burton

7. Margot at the Wedding, de Noah Baumbach (directo para DVD)

8. Lars and the Real Girl, de Craig Gillespie

9. No Country For Old Men, de Joel e Ethan Coen

10. Persepolis, de Marjane Satrapi

Nota: decidi não contar com Blade Runner - The Final Cut. Se o fizesse, seria o meu #1

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

10 Albuns de 2008

ainda sem ter ouvido muito (deve andar pelas duas duzias, o que é um recorde anual mesmo assim):

1. Goldfrapp - Seventh Tree

2. Portishead - Third
3. Beach House - Devotion
4. Cut Copy - In Ghost Colors
5. M83 - Saturdays=Youth
6. Cat Power - Jukebox
7. Tindersticks - The Hungry Saw
8. Martha Wainwright - I Know You're Married But I've Got Feelings Too
9. Erykah Badu - New Amerykah Part One (4th World War)
10. Hot Chip - Made in the Dark


Menções honrosas:
R.E.M. - Accelerate
Robyn - Robyn
Sheryl Crow - Detours
Hercules and the Love Affair - Hercules and the Love Affair
The B-52's - Funplex
Ladyhawke - Ladyhawke
Madonna - Hard Candy
Duffy - Rockferry
TV on the Radio - Dear Science
Vampire Weekend - Vampire Weekend
Sebastien Tellier - Sexuality                                               Santogold - Santogold

Brevemente, uma lista para filmes. 



sábado, 13 de dezembro de 2008

23


Em poucas horas oficialmente, mas tendo em conta que os anos nem sempre são iguais, vou deixar a superstição de lado (afinal já passa da meia-noite em horário português!)... venho a saber que o número 23 é bastante enigmático e tem sido alvo de várias teorias que ligam acontecimentos como os ataques terroristas do 11 do Setembro ao número 23 (9+11+2+0+0+1=23). Interessante. 

Estou a ficar velho... LOL

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Irmãs



Só para deixar umas palavras ao magnífico "Rachel Getting Married" de Jonathan Demme, até ao momento o meu filme favorito deste ano (ou será do próximo? hmmm...), cumprindo plenamente as expectativas altíssimas que tinha posto sobre ele.

É com grande alegria que encontrei o que estava precisamente à espera de encontrar: representações formidáveis aliadas a uma escrita simultaneamente apurada e espontânea com algumas reviravoltas na manga por revela (da autoria de Jenny Lumet, filha de Sidney Lumet), e uma fluência
incrivelmente próxima da vida real, onde uma cena simplesmente prossegue livremente, quando normalmente é cortada a meio, escolhendo-se o "melhor" momento e deitando-se fora o resto.

É uma decisão genial por parte de Demme e companhia e que nos faz realmente entrar dentro daquele casamento tão curioso, como con
vidados. O melhor exemplo desta abordagem estará provavelmente em toda a cena do jantar de ensaio, com os vários discursos aos noivos, que culminam no momento em que Kym (Anne Hathaway, na performance de uma carreira, a qual deverá deitar fora o rótulo de "gaja dos Diários de uma Princesa" que eu próprio usei a propósito de chamar a atenção deste filme às pessoas), a irmã da noiva ex-viciada e ainda embrenhada num sentimento de culpa tremendo devido a um passado negro, decide finalmente falar. Num típico filme de Hollywood, o realizador e argumentista decidiriam passar dois ou três discursos no máximo antes do grande momento. Em "Rachel Getting Married", por muito que isso possa ter irritado alguns, todos parecem ter uma palavra a dizer, e na altura em que Kym decide fazer ela própria o seu discurso não antecipado, a tensão encontra-se bastante mais alta. Oscar para Anne Hathaway, se faz favor - a nomeação não deve escapar, pelo menos.



Também merecedores de prémios e nomeações são os restantes membros principais de um elenco adorável na sua diversidade e união, ao mesmo tempo. A até agora desconhecida Rosemarie DeWitt causa finalmente impacto no grande ecrã no papel titular. Debra Winger, durante tanto tempo ausente destas lides, é poderosa num papel curto mas que me hipnotizou por completo não só durante o filme como nos dias que se seguiram ao visionamento. Há apenas uma sequência "fácil de premiar" por assim dizer, sem querer revelar muito, mas estamos realmente perante aquele tipo de performance ideal para a personagem em questão: uma mulher e uma mãe que se tornou quase num fantasma, uma figura distante que vive a fugir de um passado terrível embora tenha que cumprir o seu papel social. No papel manhoso de "pai maternal" que quer apenas conquistar as suas filhas e esquecer o passado, Bill Irwin é também extremamente bom.

Há algum tempo atrás, por ocasião do filme "Entre les Murs" ("A Turma"), dizia que desejava que Hollywood fizesse mais dramas realistas, de modo a descontruir mais facilmente alguns estereótipos típicos da sétima arte. Com um filme com uma tradição tão grande por detrás como "Rachel Getting Married" no que diz respeito à sua temática (alguém saberá quantos filmes de casamentos se fizeram em toda a história?) , vejo este desejo cumprido, e apesar de não ser propriamente da grande fábrica de Hollywood, é provavelmente o mais próximo que chegaremos a uma dramédia familiar "real" nestes dias. Real entre aspas, pois o conceito em si encontra-se muito diluído, graças aos inúmeros "reality shows" que passam na televisão.

domingo, 23 de novembro de 2008

A minha mochila foi discriminada

True story.

Alguém me explica porque é que nos casinos as mochilas têm de ficar no bengaleiro e por exemplo as malas à tiracolo, que serão até mais fáceis de abrir (!), passam na boa?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Droide Filipe Estoril->Algés


Ficará como um daqueles momentos a recordar, porventura a maior loucura dos meus quase 23 anos, e uma daquelas histórias mirabolantes e inacreditáveis a contar daqui a uns anos quando não se tiver mais nada para falar/como prova de insanidade mental minha, se quiser afastar alguém...

A verdade é que terei feito a minha maior caminhada da minha vida ao ponto de hoje ter os pés lixados que nem uns bons minutos em água quente resolverão tão facilmente, e isto na mais perigosa das situações para muitos. Ao menos poderei finalmente riscar da lista de coisas a fazer antes de morrer "Ir a pé de Estoril a Algés em plena madrugada, demorando umas 3 horas e sobreviver".

1h45m - confirmo a informação que os comboios da CP deixaram de funcionar há uns minutos na linha de Cascais. A única alternativa a pagar uma tarifa altíssima de táxi, ou pedir boleia a qualquer estranho, será o de aguardar pelas 5 e meia da manhã; decido ir dar uma volta às redondezas...

2h30m - já com uma volta dada ao espaço, farto de estar sem fazer nada e sem querer voltar ao Casino, começo estranhamente a querer andar na direcção de Lisboa, a caminhar simplesmente pela Marginal. Quando dou por mim, já passei S. Pedro. Vejo um bar/disco ali junto à costa, mas ironia das ironias, sinto-me com algum receio de lá entrar (olhando para trás não teria sido uma má ideia de passar o tempo). Segue-se Parede e Carcavelos, esta ultima já perto das 4. Apesar de me sentir arrepiado com barulhos e dois homens numa esquina, começo a pensar que vou conseguir e que será menos perigoso prosseguir que fica ali à espera. Afinal, sempre estou a ocupar o tempo. Forte São Julião da Barra... interessante.

5h30m - segunda ironia: os comboios começam a voltar a funcionar estou eu ainda tentar chegar a Algés. Torna-se a viagem turística mais esquisita da minha vida facilmente. Boa maneira de me lembrar por muito tempo do nome das estações: Santo Amaro. Paço de Arcos. (Estou a ver já a ponte de longe... deve estar perto) Caxias. Cruz Quebrada (tinha-me esquecido desta..a pensar que era logo depois de Caxias :\) .

6 e picos - Após mais de três horas e meia a "passear" e já com os pés meio a arrastar, finalmente avisto uma paragem da Carris, finalmente constato que o Aquário Vasco da Gama fica ali, naquela zona (claro!), e começo a ficar extremamente orgulhoso do percurso que fiz e pelo facto de não ter caído ao chão todo desidratado. Paragem do 750 a uns quarteirões! A partir daqui estou safo.

Valeu a poupança de trocos a experiência? Bem, enquanto experiência nova, tou contente de a ter tido e de ter visto a linha com outros olhos por assim dizer lol. Para constatar que a distância que une Estoril ao concelho de Lisboa é de facto bastante grande, e que uma viagem de comboio pode nem transmitir isso, por meia hora que demore, valeu a pena. Isto pesando os pés todos lixados e uma pequena bolha que já contei entretanto.

Indo agora directamente ao motivo que me pôs nesta viagem insana, por sinal um filme de viagens e de experiências: "Vicky Cristina Barcelona" é de facto um dos filmes mais agradáveis de se ver do senhor Woody Allen, cumprindo as minhas altas expectativas, as quais me fizeram esperar por uma sessão extra da meia-noite (devido ao esgotamento da sessão das 22h) e assim arriscar-me a perder todo e qualquer tipo de transporte público que me ligava até Lisboa.

Aproveitando-se do lindíssimo cenário de Barcelona que o rodeia, Allen consegue também construir um argumento rico de bons diálogos, como já é característica sua afinal. Das actrizes, para além de Penelope Cruz, que vai certamente aos Oscars, quer quisessemos quer não (neste caso até será merecida a estatueta caso a conquiste), surpreendi-me mais com Rebecca Hall, a verdadeira protagonista do filme e uma perfeita desconhecida aos meus olhos numa performance mais subtil do que a de Cruz. Quanto a Scarlett Johansson e a Javier Bardem, continuam sexys e a cumprir plenamente o desejado aqui.

E quanto ao tema musical principal, é daqueles que nos fica na memória durante muito tempo... irresistível.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um professor e os seus alunos




Milagre: após alguns anos de decisões pouco acertadas (com as excepções de "Elephant" de Gus Van Sant e "La Stanza di Figlio" de Nanni Moretti), o júri anual do Festival de Cannes consegue pelo segundo ano consecutivo atribuir a Palma de Ouro a um filme realmente merecedor desse estatuto. É ele "Entre les Murs" de Laurent Canet, em exibição há uma semana.

Segundo milagre: "Entre Les Murs", por aqui com o título "A Turma", é dotado de uma dose de realismo e de uma fluência não só ausente do cinema norte-americano tão facilmente atacado, como do próprio cinema que gosta de se etiquetar como "socialmente realista" (lembro-me de repente de outra Palma de Ouro do passado...). Do cinema, ponto final, portanto. Isto sim é cinema realista, social, ou o que quiserem chamar. Não é por acaso que o
filme chegou a ter direito a projecção na última edição do doclisboa, e sinceramente terá mais direito num festival desse género que uma longa-metragem do Michael Moore, mas isso daria pano para uma outra conversa.

Será possível fazer um filme absolutamente magnético apenas a partir de um liceu comum a muitos outros? A resposta é um definitivo "sim!". Esperemos que num futuro não muito distante, este filme seja mostrado nas escolas de todo o país, que não se encontrarão tão longe da que é aqui mostrada...



domingo, 2 de novembro de 2008

Romy & Michelle



[looking at yearbook pictures]
Romy: Oh my God! Remember what a big controversy it was for us to have our picture taken together?
Michele: Yeah, because Danny Weller like, lodged that complaint. Because alphabetically he was supposed to be between us.
Romy: So we said: "OK Danny. If you want to be between us, come to Michele's house on Friday night and we'll be waiting."
Michele: And then he showed up, and we were like: "Danny, it was a joke!"
Romy: And then we turned the sprinklers on him!
[both laugh hysterically]
Michele: Oh my God!
[abruptly stops laughing]
Michele: Didn't he die?
Romy: I think so.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

1990 a preto e branco

2 videos, 2 fotógrafos tornados realizadores, múltiplos génios envolvidos:

Pet Shop Boys - Being Boring, realizado por Bruce Weber



Madonna - Justify My Love, realizado por Jean-Baptiste Mondino
(quem lança isto e Vogue no mesmo ano merece todos os elogios possíveis!)


A Intérprete




Crítica rápida:

Belo thriller, que demora o seu tempo a revelar-se - e talvez por isso sejam compreensíveis as críticas que se refiram a este como "aborrecido". O que se passa é que "A Intérprete" surge em 2005 completamente fora do seu tempo, contando apenas com uma explosão real, sendo tudo o resto feito à base de diálogos e... pasme-se o espectador, uma realização que sabe o que faz (ao contrário de inúmeros tarefeiros que precisam de justificar o seu orçamento com espectáculos pirotécnicos sem sentido).

É de facto estranho pensar que Sydney Pollack já não se encontra fisicamente entre nós. Deixou-nos no entanto com a sensação de que as palavras se podem de facto sobrepor ao barulho à volta, sobretudo se são sinceras. "Kumu pe dwhelo".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"Clube de Conversação Troca de Ideias"

Venha redescobrir o prazer de conversar e, em conjunto com outras pessoas, debater, sem entraves e sem receios, sem preocupações com a gramática ou a eloquência, temas melindrosos como a liberdade, a economia, a pobreza, a violência e o futuro.

Traga respostas para a questão: "Existirá um direito à felicidade?"

Telefone 965 075 233, a partir das 20h00m.


*digita número*

Mudar de sexo

Entre os segredos mais bem guardados da minha pessoa, encontra-se o facto de para o sistema informático da minha faculdade (aka Fenix), ser nada mais nada menos... que uma pessoa do sexo feminino. Fui mais uma vez hoje relembrado através do pedido de certificado de matrícula onde se pode ler frases como "a aluna [o meu nome]", "está inscrita (...)".

Fico a pensar por uns momentos como seria se tal fosse verdade e a pensar numa lista de vantagens. Bem, por um lado tinha a minha orientação sexual ajustada com aquilo que é considerado "a norma"... e era menos discriminado por aqueles indivíduos que procuram "apenas meninas" para alugar quarto (sabe-se lá porquê, hmm). Fora isso, teria também a simples discriminação associada ao ser mulher e ainda hoje, a luta pela igualdade ainda se justificar, para o melhor e para o pior
...

Por isso, amanhã está já agendada uma mudança de sexo, ao vivo e em directo na secretaria.

domingo, 12 de outubro de 2008

Ok. Aqui vai.


Sem muitos mais embelezamentos. Um por artista para ser mais justo e menos complicado (ou então não..):


Ray of Light, The Dreaming, Violator, Exile in Guyville, Felt Mountain, Victorialand, Boys for Pele, When the Pawn..., Peepshow, Homogenic, Moon Safari, Pink Moon, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, Automatic for the People, Horses, Silent Shout, You Are Free, Blue, Is This Desire?, Dummy, Mezzanine, Disintegration, She Hangs Brightly, Play, Colossal Youth, Grace, Parallel Lines, Dare, ....

*respira*

Pink Moon

Estado do tempo: A babar-me com a estrela porno François Sagat e com o Bacalhau Espiritual da Cervejaria Trindade, enquanto tentava compilar aqui mais uma lista de albuns favoritos (sendo este um deles) tendo mais uma vez desistido de tal compromisso a meio. :D

domingo, 5 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

Home



O 10º comentário receberá uma caixa de cotonetes Pinoca.

(Agora a sério, vão comentando o blogue, fantasmas sem nome que vêm cá ter por caminhos sinuosos. Não é por mim, é por ele.)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Os Amigos de Lorenzo


Eis um exemplo ideal de um melodrama familiar com raízes tradicionais, com a melhor união entre personagens, actores e história que se pode querer num filme do género, que sabe tratar temas polémicos com um falso conservadorismo que se torna incrivelmente (e ironicamente) acutilante, e que sabe dosear de forma praticamente perfeita o humor e a tristeza da tragico-comédia que é a vida. Os criadores de "The Big Chill" ("Os Amigos de Alex" em português) e Almodóvar (sobretudo na sua fase mais "madura") ficariam orgulhosos.


"Saturno Contro" de Ferzan Ozpetek passou pela mais recente edição do Queer Lisboa, e merecia ter ganho o prémio principal da noite - muito mais que o eventual vencedor pelo menos. Para já fica aqui a menção neste humilde blogue, a esperança de que este título conquiste uma estreia nas salas muito brevemente, e a certeza de que estamos perante um dos títulos mais interessantes do ano, correndo igualmente o risco de ser o mais subestimado.


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Best. Site. Ever.

Herdeiro do antigo foshata, smouch é um "do it yourself" no seu melhor, permitindo que os utilizadores criem os seus próprios anúncios japoneses.

Divirtam-se (as 3 pessoas que estiverem a ler isto):
http://smouch.net/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"The queen, on top of the king"


Eis uma das múltiplas imagens que percorreram ontem o Parque da Bela Vista, palco onde mais de 75 mil pessoas assistiram ao concerto de Madonna.

Em primeiro lugar, uma nota para a incrível massa humana de uma magnitude que creio nunca ter testemunhado na minha existência. Este facto trouxe infelizmente o grande aspecto negativo do dia e da noite - a (des) organização e alguma impotência para fazer sair aquela gente toda da zona. O metro ficou bloqueado. Felizmente para este espectador, esse foi um facto menos agravante, uma vez que morava mesmo a dois passos do local... só que acabei por passar na pele o drama que foi arranjar um meio de transporte a certa altura, uma vez que não estava sozinho.

A abrir o espectáculo esteve Robyn, um nome muito menos conhecido do grande público, facto que se fez notar pela recepção algo amena. A cantora sueca esteve muito bem, contudo, e soube alternar os hits do seu último álbum (como o cada vez mais arrepiante hino "With Every Heartbeat" a encerrar a actuação) com temas passados como "Show me Love" e "Keep This Fire Burning". Foram cerca de 45 minutos que valiam para já a espera de horas que antecedeu o evento.

21h15m: chega mais um aspecto negativo... o tempo de atraso entre Robyn e Madonna foi uma hora (fora os abusos), o que fez com que os ânimos se fossem agitando. No ar paira também a sensação de injustiça entre os felizardos que conseguiram acesso à zona mais próxima do palco por terem chegado mais cedo e os que chegaram mais tarde à festa, graças a uma pulseira amarela (pulseira que também conquistei, mas preferi ficar ligeiramente mais atrás a fazer companhia a um amigo) Finalmente o grande momento chega, e Madonna surge sentada no trono que ainda hoje ocupa, ao som de "Candy Shop", curiosamente também o tema de abertura de "Hard Candy", o seu mais recente trabalho.

Com um espectáculo dividido em 4 partes, todas com o respectivo guarda-roupa e ambiente, aparições em formato de video dos artistas que ajudaram a produzir este doce, mais uma aparição "surpresa" de Britney Spears no ecrã durante a performance de "Human Nature"(que já não era surpresa para muitos, uma vez que a net e os outros media hoje em dia tratam de divulgar todos os pormenores do concerto), canções antigas com novos arranjos - esses sim, a surpreender, Madonna conseguiu provar em 2 horas porque é que continua no topo do seu jogo e porque é que a palavra "reinvenção" aparece tão associada ao seu nome. Ela ainda é a rainha, e sabe-o muito bem.

Momentos "chave"? Performances de três dos seus maiores sucessos: "Vogue", "Like a Prayer" e "Ray of Light", e "Give it to me", a fechar na perfeição com a ajuda do público; sem qualquer demérito para a restante escolha de temas, a selecção musical na secção"Old School" foi particularmente inspirada, com destaque para o trio "Into the Groove", "Heartbeat" e "Borderline", esta última em versão rock, como se uma cover tivesse sido feita recentemente pela própria Madonna. Até a componente étnica da terceira parte se tornou incrivelmente contagiante, e temas à partida menores e mais fáceis de gozar como "Spanish Lesson" resultaram em excelentes momentos ao vivo, relançando-os para a popularidade.

Magnífico espectáculo, sim senhor. E pronto, há aquela sensação de completude em ter visto finalmente Madonna ao vivo.
:)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eles querem publicidade, vão tê-la!


Chama-se Com' Out e será a única revista actualmente no mercado português dirigida a um público LGBT...?

A edição nº2 (de Agosto) ainda se encontra à venda por "lojas seleccionadas". Quem a avistar, que a agarre. Tem na capa a grande Madonna como não podia deixar de ser.

Para já custa 4 euros e meio, mas vale bem a pena comprar quem puder. Torna-se essencial até para a própria publicidade da revista e para um eventual abaixamento do preço no futuro. É o preço de uma bebida branca hoje em dia em certos bares da cidade, afinal. (e já nem falo nas discotecas..)

É também vital que continuem a indagar lojas pela revista como eu fiz hoje. :)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A verdadeira obra-prima da carreira de Peter Jackson...


...chama-se "Heavenly Creatures". Tenho dito.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O nosso campeão



Enfim, espera-se contudo mais uma medalha pelo menos (a de Nélson Évora), e quiça ainda ouviremos o hino nacional no estádio olímpico(...)

e vamos poder escutar o hino amanhã pela primeira vez nos JO desde 1996 em Atlanta, quando Fernanda Ribeiro teve aquela vitória estrondosa nos 10 mil metros.



Parabéns Nélson Évora! :)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pequim 2008

















recap:

- Vanessa Fernandes a grande confirmação (o Ouro ficará para mais tarde)

- Gustavo Lima merecia mais (não abandones a vela)

- Naide Gomes teve azar nas chamadas num daqueles dias maus que todos nós já tivemos - força aí miúda, continuas uma campeã :)

- Obikwelu não podia fazer muito melhor.

- No judo, resultados todos sólidos ao menos. (um 7º, três 9ºs e um 11º..?)

- Uma data de atletas a querer abandonar, um diz que de manhã está-se melhor na caminha e outra diz que não é dada a este tipo de competições.


Continuamos no mesmo país do futebol que pode construir 10 estádios de futebol e gastar milhões na modalidade e meter bandeiras nacionais em cada janela, no entanto, quando chegam aos Olímpicos espera-se apenas medalhas, e as coisas tornam-se mais apertadas quando o querido futebol nos desilude, ignorando toda a preparação e apoio precisos para os nossos atletas triunfarem. Pulise. Sei que é o discurso mais batido da actualidade, mas é verdade que estes atletas precisam de mais apoio, de outras infraestruturas, de pessoal técnico. Não será por acaso que muitos consideram emigrar para o estrangeiro...

Enfim, espera-se contudo mais uma medalha pelo menos (a de Nélson Évora), e quiça ainda ouviremos o hino nacional no estádio olímpico, mesmo que alguns dos nossos compatriotas não mereçam que se dedique estas conquistas... comentadores anónimos do Público, estou a olhar para vocês.

Finalmente desperto

Não sei quem fui noutra vida
E o que sou nesta
Na busca de encontrar algum sentido
Afastei-me da festa

Pisei os confettis espalhados pelo chão
Observei as mesas cobertas de iguarias
Saí pelas traseiras
E refugiei-me nas minhas fantasias

Sou tudo e nada em simultâneo
Uma indefinição em aberto
O melhor que consigo dizer
É que estou finalmente desperto

terça-feira, 12 de agosto de 2008

E já agora... 10 filmes dos 00's

A.I. (Steven Spielberg, 2001)
Mulholland Dr. (David Lynch, 2001)
Hable con Ella (Pedro Almodóvar, 2002)
The Hours (Stephen Daldry, 2002)
Big Fish (Tim Burton, 2003)
Kill Bill (Tarantino, 2003+2004)
The Village (M. Night Shyamalan, 2004)
Birth (Jonathan Glazer, 2004)
Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)
The Fountain (Darren Aronovsky, 2006)

Ok.. Aqui ficam 10 albuns para esta década

Air - 10000 Hz Legend (2000)
Goldfrapp - Felt Mountain (2000)
Bjork - Vespertine (2001)
Depeche Mode - Exciter (2001)
Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
Cat Power - You Are Free (2003)
Madonna - American Life (2003)
Kate Bush - Aerial (2005)
The Knife - Silent Shout (2006)
PJ Harvey - White Chalk (2007)

sem ordenação específica a não ser a cronológica e um por artista, para ser mais fácil.

desta vez prometo que deixo isto aqui, mesmo que fiquem uns quantos álbuns igualmente brilhantes de fora. São 10, são 10.

domingo, 10 de agosto de 2008

SW - Dia 2

















Rita Redshoes - espectáculo muito decente e curto. O melhor que posso dizer é que os cerca de 40 mins passaram a correr, e a rapariga tem jeito - e bom gosto.

Yael Naim - presença em palco muito alegre e surpreendente. Destaque para o último tema interpretado - o êxito "New Soul".

Tindersticks - a descoberta do dia. O tipo de voz do vocalista faz-me lembrar o David Bowie não sei porquê. Fez-me querer ouvir mais (acabo de ouvir o The Hungry Saw e sim senhor, este som resulta bem em cd).

Goldfrapp - o espectáculo mais ansiado por mim. Não desiludiram nem um pouco, desde a decoração passando pelo guarda-roupa, a lista de canções escolhida, o som, a voz de Alison... Acho que estou ainda mais apaixonado pelo Seventh Tree agora... Alisooooon...

The Chemical Brothers - o salve-se quem puder. A certa altura (já lá para o meio) não aguentei e tive que sair das primeiras filas e até fazer outras coisas entretanto. A nível visual e sonoro estiveram bem (do que vi), é o que posso dizer. Pena alguns excessos do público. Mas pronto, era já esperado e até se pode considerar "normal" a reacção...

P.S. - Silvia, Silvia, Nicolau e Natália, gostei muito de vos conhecer. As partidas de Uno ajudaram a passar o tempo (ver se compro um baralho um dia destes). :D Hernani, obrigado por me aturares até às tantas da madrugada ;)
Raquel e amiga, obrigado por me fazerem companhia na viagem de ida e já no recinto entre concertos - pena termos perdido o contacto depois.

Mais menções honrosas para o rapaz de laranja fã de Chemical Brothers, o casal de raparigas fãs dos Tindersticks, as duas raparigas de Lisboa que estavam também na primeira fila, a rapariga do aparelho que sabia que eram três palmas e não quatro...

sábado, 9 de agosto de 2008

10 coisas que aprendi com um dia de Sudoeste

1 - Quem compra bilhetes diários continua na minha humilde opinião a ser cada vez mais discriminado. Não se pode sair do recinto uma vez que se entra, não se pode entrar na zona de campismo... Não estou a dizer que foi mal empregue - ver Goldfrapp no seu esplendor valeu quase por si só os 40 euros mais preço dos transportes, mas para o ano é tentar o passe de 4 dias, nem que só se vá a 2 ou 3.

2 - Ainda estou a tentar perceber um outro motivo válido de segurança para nos tirarem as tampas das garrafas de água, sem ser o de nos obrigarem a consumir no recinto.

3 - Apanhar copos usados dentro de sacos de plástico também usados compensa, sobretudo se quiserem andar numa roda gigante.

4 - Por falar nisso andar pela primeira vez na roda gigante desde que tenho memória fez-me sentir feliz, e de confirmar que o receio de estar ali às voltas era demasiado para a viagem agradável que aquela maquineta proporciona.

5 - Os vendedores de colares, pulseiras e de roupa "liberal" (numa definição mais vasta, que vai desde t-shirts com frases cool a roupa hippie de feira da ladra) parece que se multiplicam neste tipo de eventos :D Nada contra, a sério. Gostei de ver até. Outra coisa que se multiplicou - e bem - foram as mesas de matraquilhos. Faltou só experimentar.

6 - A praia tem uma bela vista.

7 - Se a presença na primeira ou segunda fila durante quase toda a noite valeu a pena e deu para ver mais de perto o que queria realmente ver, depois disso mais valia ter seguido o meu instinto e bazado para mais longe e ido logo à casa de banho, que já tinha estado aflito antes do concerto dos Goldfrapp... Nunca mais ver um concerto dos Chemical Brothers na primeira ou segunda fila. :\

8 - Os sanitários não são tão maus como imaginava. Uau. Em piores condições estava a casa de banho dos homens de um café já na zona da praia.

9 - Maior demonstração de masculinidade que os matrecos? O jogo de dar um soco na bola que se assistiu já no final da madrugada. Algumas pessoas deviam ganhar logo um bónus instantâneo por acertarem sequer na bola com tanta bebedeira! Será que alguém vai bater aquele recorde de 799 pontos? Por falar em final de madrugada, no jogo de "teste o seu gaydar" deu para perceber que é um festival que apita muito e para todas as direcções. Se bem que o baixo índice de sobriedade de certas pessoas possa ter causado apitos involuntários... ou então não... a explorar isso melhor, lol.

10 - Nunca pedir (ou aceitar) boleia de janados. Pode ser perigoso... até porque às tantas temos um autocarro para apanhar e ficamos a pensar se não é melhor ir a pé... após já ter ido e voltado parte do caminho anteriormente. Felizmente, encontra-se ao fim de uns metros uma daquelas pessoas de coração bom que nos leva até perto da terminal e numa conversa de minutos nos fazem sentir genuinamente bem connosco próprios (Se estiveres a ler isto, mais uma vez muito muito obrigado :) ) Pede-se autocarros logo a partir das 7 para o ano, já agora.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

sábado, 2 de agosto de 2008

Temos Cavaleiro das Trevas


"Assim já começo a gostar!" é o que apetece exclamar no final da projecção de "The Dark Knight", a sequela de "Batman Begins" (ler comentário dois posts abaixo), que conta com poucas mexidas no elenco e equipa técnica, mas que consegue fazer logo à partida o que é exigido de uma sequela: expandir o universo inicial em vez de se limitar a "mais do mesmo" - ponto #1.



Ligeiramente mais longo que o seu antecessor, "The Dark Knight" é no entanto bem mais entusiasmante que este, e não só à conta do Joker de Heath Ledger (performance mítica e inolvidável, dificil escrever muito mais sem repetir tudo o que já foi dito) que traz algum gozo que faltava definitivamente a "Begins", mas também o pretenciosismo e o realismo já bem sentidos no primeiro filme encontram finalmente sentido neste segundo capítulo, adequando-se incrivelmente bem ao mundo em que vivemos e na crítica negativa inerente à condição humana.

Continua a não ser a obra-prima que muitos apregoam. A realização de Nolan está melhor aqui também, mas continuam a existir momentos que poderiam ter realizados por um tarefeiro qualquer. É um bom filme, e será um clássico instantâneo pela sua consensualidade, mas melhor filme de super-heróis? Bem, para começar, o rótulo parece não encaixar bem aqui, o que é bom. Será para mim o segundo ou terceiro melhor capítulo das adaptações do cavaleiro das trevas para o grande ecrã, o que já é uma vitória tendo em conta que tinha gostado menos de "Batman Begins" que do facilmente enxovalhado "Batman & Robin", que ao menos nunca se levava demasiado a sério... e por falar em Robin, ele que volte :D


quinta-feira, 31 de julho de 2008

Recordar Batman Returns





só estes 8 minutos têm mais alma e "mise en scène" que as longuíssimas 2h20m de Batman Begins... :x

Tédio - parte II


Em preparação para o The Dark Knight, acabo de ver o Batman Begins de uma ponta à outra, finalmente. Serei eu que não terei dormido as 8h este noite, ou o filme é aborrecido comó catano, à falta de melhor expressão? Aborrecido ao ponto de ter que fazer umas duas ou três pausas obrigatórias.

Será este o mesmo realizador que nos trouxe Memento ou até mesmo Insomnia há uns anos atrás? Que trabalho de realização tão... anónimo, de colagem. Desapontante.

Bem, ainda tenho esperanças para a sequela. Fingers crossed. Primeiro porque terá um vilão à partida mais interessante e numa interpretação que será já lendária segundo a crítica e o público, e segundo, porque este terá sido um filme para lançar os dados. E já deverá fazer menos impressão aquele Batmobile militar (tudo bem que queriam tornar o mundo de Gotham City mais real, mas... ), espera-se. Para já, Batman Returns continua para mim o melhor filme feito sobre o homem-morcego.


(No aspecto positivo, e também como aperitivo para a segunda parte, gostei do Christian Bale - difícil não gostar :x, assim como do restante elenco no geral. Aquela voz de Batemen é sexy. Os últimos 5 minutos são o melhor do filme contudo, não só porque percebemos que estamos perto do fim, como há finalmente ali alguma alma e o diálogo já não parece tão pretencioso, mesmo no discurso da personagem de Katie Holmes. )

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Tédio

estava aborrecido, fiz uma lista de álbuns da década, e decidi apagá-la, por achar que ficava mal se me esquecesse de algum artista e então fiz este post. Hah.

Quem é que me está a ler, anyway?

Férias

!

...

terça-feira, 15 de julho de 2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

68 Dias


"I sometimes think I was born to live up to my name. How could I be anything else but what I am having been named Madonna? I would either have ended up a nun or this."

domingo, 29 de junho de 2008

Uma Questão de Confiança



Matthew Slaughter: Why have you done this?
Maria Coughlin: Done what?
Matthew: Why did you put up with me like this?
Maria: Somebody had to.
Matthew: But why you?
Maria: I just happened to be here.

"Come To Me"

Come to me
I'll take care of you
Protect you
Calm, calm down
You're exhausted
Come lie down
You don't have to explain
I understand

You know
That i adore you
You know
That i love you
So don't make me say it
It would burst the bubble
Break the charm

Jump off
Your building's on fire
I'll catch you
I'll catch you
Destroy all that is keeping you down
And then I'll nurse you
I'll nurse you

Come to me
I'll take care of you
You don't have to explain
I understand


(Bjork, "Debut", faixa 9)

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Preocupo-me...

- Se o meu corpo está deformado ou doente;
- Se me masturbo demasiadas vezes;
- Se penso demasiado no que não devia;
- Se estou a cair no cliché de me refugiar no chocolate e no gelado para compensar;
- Se devia ter estudado mais, ou se pelo contrário, estudei mais do que o suficiente e o problema é outro...;
- Se vou ultrapassar isto de uma vez por todas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Acontecimento menor

Premissa brilhante e assustadora como sempre. Mortes eficazes e chocantes. Mensagem ambiental (e política) válida. Grandes planos, mais uma vez. Microfones a quererem aparecer sim, mas culpar o projeccionista, não o cineasta. O que falha então?

Sempre defendi Shyamalan. E sempre fiquei furioso quando argumentavam que o realizador de origem indiana era um "one hit wonder", quando para mim "O Sexto Sentido" não chega à genialidade de um "Unbreakable - O Protegido" ou "A Vila"... só que "The Happening" é mesmo o seu filme menos perfeito, dum Shyamalan cada vez mais esquisito. Parte do "esquisitismo" até se adequa aqui - afinal falamos de um filme onde as pessoas se começam a matar sem razão óbvia, e encontramos personagens secundárias bem sociopatas pelo caminho (aquela senhora de idade sendo a mais marcante). Só que as próprias actuações são esquisitas - e adore-se ou deteste-se os seus filmes, Shyamalan sempre soube arrancar brilhantes desempenhos dos seus actores. Será que era essa a intenção?

E até a própria realização que nos continua a brindar com planos magistrais mas uma vez ou outra já começa a evidenciar falhas - sem querer "spoilar" muito, lembro-me de uma ou duas "câmaras lentas" desnecessárias.

No entanto, estou disposto a dar o benefício da dúvida. É um Shyamalan menor, sim, mas este acontecimento consegue ser ainda melhor e mais interessante que "n" filmes catástrofe dos últimos anos...

P.S. - pela primeira vez, acho que acabava um filme dele num ponto diferente em que realmente acabou. Por muito deprimente que se tornasse, era o final perfeito e até aumentaria a minha consideração, pelo menos numa reacção ainda quente. Quem viu/for ver o filme há-de perceber.

sábado, 14 de junho de 2008

Indy




não desiludiu (muito). O puto de 11 anos adorou e não se importava de rever logo naquele instante. O adulto de 22 é já mais céptico, mas é dar-lhe tempo.

De qualquer das maneiras, difícil não ser entretido pelo que se passa aqui. E lança-se a pergunta a quem põe tantas reticencias ao enredo dos extraterrestres e às supostas inverosimilhanças: há quanto tempo é que viram a trilogia original?

Estou completamente de acordo com o Nuno Markl aqui.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Super Top

10. Radiohead - Just
9. Bjork - Pagan Poetry
8. Sigur Ros - Vidrar Vel Til Loftarasa
7. David Bowie - Ashes to Ashes
6. David Gray - Alibi
5. Massive Attack - Live With Me
4. Kylie Minogue - Come Into My World
3. Prodigy - Smack My Bitch Up
2. Air - All I Need
1. Madonna - Frozen

domingo, 8 de junho de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Próxima estação

Pelas carruagens vou percorrendo
momentos passados do meu ser
sonhos que vou fabricando
realidades que tento esquecer
possíveis estações onde parar
e nenhuma delas me parece adequada.


Por isso vou-me deixando levar
pelo barulho subterrâneo dos carris
pelo abrir e fechar de portas
e pelo olhar cansado dos restantes passageiros
tentando adivinhar onde irão parar
será já na próxima estação
ou terão que mudar de linha?

terça-feira, 27 de maio de 2008

A ladra de músicas e corações

(perdoem-me as fracas imagens, mas foi o que se pôde arranjar com o meu telemovel. Resolução: arranjar uma máquina digital para a próxima. )





Há uns tempos atrás, a propósito do lançamento de "Jukebox", o seu mais recente álbum de "covers", tinha dito que Cat Power era uma ladra de canções. No melhor dos sentidos, entenda-se. Isto porque esta rapariga ora frágil que se tenta esconder atrás de um coração de metal (mas não consegue), ora capaz de puxar por uma multidão de milhares de pessoas como uma verdadeira diva, tem aquele condão raro de se apropriar de músicas alheias e torná-las suas dando-lhes uma nova roupagem, ao ponto de não reconhecermos já as músicas originais. Facto ainda mais curioso e fascinante para este modelo de reinvenção: Cat Power - ou Chan Marshall se preferirem - faz "covers" de músicas da sua própria autoria.



Se ainda alguém tinha dúvidas que Chan Marshall era uma
intérprete, elas terão ficado desfeitas com o concerto de ontem à noite. O suspense dos primeiros minutos e os longos minutos de espera deram lugar a uma entrada triunfal da mulher que no passado terá chegado a desiludir muitos com as suas pancadas (como parar de cantar músicas a meio) - pessoalmente eu até gosto de pancadas. Mas Chan portou-se bem desta vez pelo menos. E deu-me uma estreia memorável nestes concertos de elite. Só faltou mesmo dar-lhe uma palavra e tocar-lhe. Eu ensinava-lhe a dizer como se ligam as luzes todas do coliseu em português.






"Obrigada, obrigada."
Obrigado eu.

Chan a uns cms de distância



quase a tocar-lhe...

more to come later...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A rapariga dos folhetos

(dedicado à rapariga que está há uns bons meses a distribuir folhetos de dentista à saida do metro de Alameda para quem vai para a Praça de Londres)


Todos os dias encontro-te na multidão
Lá estás tu ao cimo das escadas
Sempre sofrida e forçada
Quando te vais embora, ó rapariga?


Flux é o nome do que distribuis
Eu olho para ti e vou aceitando o papel
Na esperança de atenuar o teu sofrimento
E de te despachar desta carga


Quando é que os teus sonhos se tornam realidade?
Será quando a minha realidade se tornar sonho?
Fico sem saber como és
E ao mesmo tempo vejo-te quando muitos viram as costas


Andas sempre sofrida e forçada
Como quem carrega na mão
O peso de múltiplos desgostos
Para ti um trabalho, para mim uma divagação

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Este já está longe de ser um filme "perfeito"...

...mas tem momentos como este.



P.S. - Adoro a música do Thomas Newman.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Filmaço


Não vale a pena dizer muito mais. Vão masé ao cinema apanhar este objecto de culto mais que merecido na sua "versão final" que ainda baterá qualquer outro filme não só em cartaz, como a ser lançado nos próximos meses, aposto.

domingo, 11 de maio de 2008

Em contagem decrescente



15 dias.

O 208

Entrar no 208 (sentido Cais do Sodré-Oriente) é como entrar num local onde nunca saberemos o que haveremos encontrar. Como uma daquelas antigas diversões da feira popular, uma espécie de comboio fantasma mas com menos esqueletos e teias de aranha e mais pessoal ensonado muito curioso, ou um homem que se parece de ter esquecido trazer qualquer calçado, um rapaz que insiste em meter música para ver se o resto da malta acorda, ou então um brasileiro que começa logo a meter conversa amigável na paragem do metro, com as suas tácticas para conquistar moças que envolvem ir de táxi a festas e casamentos (e a baptizados, presumo também...) e que no final lá pensa que somos de outro país (americanos, que não faz a coisa por menos), pois falamos muito rápido ou algo assim do género. E depois temos um motorista que de vez em quando lá põe o pé no acelerador assim do nada e nos presenteia com algumas manobras dignas de piloto de rallys, versão Bus. É muito giro.


De certo modo, esse nível de excitação contrasta com um dia-a-dia mais rotineiro e entediante. E o palpitar de coração sem saber se vamos chegar inteiros a casa é de certo modo a alternativa viável à inexistência de uma Feira Popular nas redondezas.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Memórias

Nada como um almoço familiar e uma conversa com uma ex-colega de jardim escola que já não vejo há mais de uma década para desencandear recordações de outros tempos, e especialmente no primeiro caso, receio pelo amanhã. :\

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Filme favorito?




No caso de ser confrontado com a aquela pergunta típica de algibeira toda pipi "e então qual é que é o filme da tua vida?", esta será a minha resposta em vez de um simples "ah...são tantos...".


Vi o Eduardo-Mãos-de-Tesoura pela primeira vez muito novo - não saberei dizer a idade correcta, mas posso dizer que ainda não sabia muitas das coisas que sabia hoje. E aquela noite foi, numa palavra toda fofa e nada cliché, mágica!

Vou deixar as imagens falarem por si:


"You see, before he came down here, it never snowed. And afterwards, it did. If he weren't up there now... I don't think it would be snowing. Sometimes you can still catch me dancing in it."

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Don't Forget

Summer comes and rain falls away
But the very next day it seems
The snow comes to stay

And you too will go just like the dog days do
I'll put on my hat, my gloves, my scarf
To keep the cold apart

But there are no hats, gloves, scarves for the heart
Just a cold wind which leaves its frosted mark

Don't forget that I will always love you
Just a reminder to help you pave your pathway
Summer comes, fall it cools
Winter it snow, spring it rains
And you go

But in my silly mind I've gotten married to you
You're across town, don't even have a clue
Or these images that in ten years
I'll run into you & fall right back inside of you

Don't forget that I will always love you
Just a reminder to help you pave your pathway
Fall it cools, winter it snows
Spring it rains, summer comes
And you go

So when will we meet next and where will it be
On a platform track in an old movie
Cause time moves in circles & can leave you anywhere




Martha Wainwright - "Don't Forget"

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sonhos

Já alguma vez tiveram um daqueles sonhos em que queriam simplesmente permanecer naquele lugar, naquela fantasia (?) para todo o sempre? A mim aconteceu-me esta noite. Ironia das ironias, o mundo real do dia seguinte bem tratou de me fazer descer à terra...

Afinal, qual será o verdadeiro valor da fantasia/esperança? Acreditar que o que sonhamos (quer acordados quer a dormir) se vai concretizar brevemente? Hmmmm.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gosto muito...

de quando aquelas raparigas do voluntariado na tentativa de nos oferecer flores e dados kidifofos para ajudarmos a causa, partem do princípio que temos uma namorada... não sei se ao fim de algum tempo já não fará parte do "template" da coisa, mas fez-me sorrir lol.

Infelizmente a minha resposta foi a menos original de todas - e logo eu que trabalhei uns bons tempos desse lado, em vez de lhe ter dito que não tinha nenhuma namorada e que dificilmente arranjaria uma no futuro dei-lhe o típico "agora não posso, tou com pressa...", meh.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Pede-se um interruptor especial...

...para me desligar, para não ter que pensar todos os dias na tal pessoa já com aquela ideia pré-definida de que a pessoa do outro lado não estará a pensar em mim da mesma maneira e com igual intensidade. Não pode, simplesmente. Gawd, estar apaixonado sucka.


Como é bom não sentir nada por vezes.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Roupas





Confesso que foi já muito tarde que comecei a decidir comprar roupas por mim mesmo e apenas com a minha opinião a contar à partida. E quando digo tarde, digo mesmo muito tarde (há menos de um ano!).

Anteriormente, e na melhor das hipóteses, ia com a minha mãe às compras (à grande Feira do Relógio por exemplo :D) e aproveitava-se para escolher e experimentar roupa. Mas era uma decisão sempre conjunta, até porque a minha mãe sempre quis dar a entender a mim e à minha irmã que conseguia ter um melhor gosto do que nós os dois juntos. E surgiam as típicas discussões ("Mãe, não gosto disso...", "isso não me serve..."). E antes que comecem a pensar "que raio de menino da mamã", creio que era mais desleixado... até porque precisava de dar razão ao facto de ninguém parecer gostar de mim, e por isso não investia nada do dinheiro que ganhava no que vestia, mas sim no que via/ouvia. Sempre fui um rapaz mais ligado a outro tipo de artes que à moda, pronto.

Ainda me lembro das primeiras peças de roupa que comprei: duas t-shirts, uma vermelha e uma preta (duas das minhas cores favoritas por sinal), muito simples e baratas. Desde então fui remodelando um bocado o guarda-roupa por mim mesmo, e ainda hoje voltei a adicionar mais dois items. Por uma mera necessidade de me actualizar, de vestir algo de novo, mais do que para estar na moda, ou estar consensualmente mais bonito. Afinal ainda tenho ali camisas de flanela que parecem ser do tempo em que o Kurt Cobain ainda era uma lenda viva do grunge - literalmente. No entanto, não consigo ainda deitar roupa de ultimos anos para o lixo, o que para certas pessoas seria algo completamente "out". Gosto muito de misturar o novo como antigo, e vou ainda aproveitando peças "vintage", integrando-as em novos conjuntos. Acho que para mim a moda não é ver passar modelos anorécticas e Ken's com fatos de estilistas conceituados. Nada contra o trabalho deles, que respeito bastante, mas acredito que a moda está em cada um de nós, no que nós realmente gostamos e não no que a sociedade nos diz para gostar. Fim de frase "lameches". Não é uma questão (só) de forretice. Que mundo aborrecido - e empobrecido, sim - seria se gostássemos todos de fatos que custam centenas de euros!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Teste

Pedia a cada leitor desta mensagem que postasse um comentário, só mesmo para saber mais ou menos para quantos estarei a falar. Obrigado.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Memórias televisivas: Maria do Bairro, a Amiga Olga, o Agora Escolha e a Ana Mamalhoa


"Y a mucha honra... Maria la del Barrio soy"

Serei o unico que acompanhava isto nos meus inocentes 11 anos? (Ao ponto de pôr um ou outro episódio a gravar...) Quando é que me editam isto em dvd e com multiplas dobragens de preferencia - não só a mitica dobragem brasileira? A Soraya era mesmo uma víbora.

Também mázinha era a nossa Amiga Olga. UAU!!! Sinto-me mesmo mal por aquele concorrente que perdeu aos 55 segundos porra!

Ao menos no Agora Escolha sei que não estou sozinho... há tanta coisa para falar do Agora Escolha, desde o Bloco A e o Bloco B até à recordação mítica daquela imagem com os oculos e os números de telefone para Lisboa e Porto. Aquela publicidade descarada é que já não me lembrava, mas eles bem avisavam no inicio. Vera Roquete, onde andas tu?

E depois desta colectanea, calha mesmo bem ver isto, não? :D Ana Malhoa és a máior, mesmo quando se esquece dos nomes na toalha. E Boirere, que guey tu eras...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Melodrama familiar em estado puro





"Ordinary People" . Estas duas simples palavras remetem-nos para uma sensação de normalidade. O que é afinal ser vulgar?

Nem todos temos o azar de passarmos pela difícil tragédia que é perder um irmão (ou um filho), felizmente. No entanto, e mesmo sem ter uma morte próxima e trágica na família, a figura de Conrad é-me bastante próxima, quer na sua depressão quer na maneira como se relaciona (ou se deixa de relacionar!) com o que o rodeia. Been there, done that. Talvez seja essa universalidade e identificação imediatas o autêntico trunfo de um filme como este. Ou de qualquer filme remotamente semelhante.


"Ordinary People" era apenas o primeiro filme do actor Robert Redford, mas depressa se tornaria um fenómeno, acabando por conquistar quatro Oscars da Academia no ano de 1981, batendo o então favorito "Raging Bull" de Martin Scorsese. Na minha humilde opinião, permanece não só o melhor trabalho de Redford como um dos mais justos vencedores de sempre do tão cobiçado prémio (e sim, melhor que "Raging Bull". Pronto, está dito.). Logo aqui, o actor tornado realizador demonstra um estrondoso talento em dirigir actores, arrancando pelo menos quatro "performances de carreira" (Donald Sutherland, Mary Tyler Moore, Timothy Hutton e Judd Hirsh, todos no seu melhor nível) - confirma-se aqui mais uma vez a teoria de que os actores conseguem dirigir melhor outros que um mero realizador. E depois tem um argumento que põe qualquer telenovela da noite da TVI a corar e a querer esconder-se.

Muitas vezes referenciado, mas raramente igualado, como se costuma dizer.

Nota de rodapé: ah, e o Timothy Hutton é muito cute nesta altura. Tinha que dizer isto... *cora*



RIP Anthony Minghella

uma das minhas cenas favoritas de sempre em jeito de homenagem póstuma.

"My darling. I'm waiting for you. How long is the day in the dark? Or a week? The fire is gone, and I'm horribly cold. I really should drag myself outside but then there'd be the sun. I'm afraid I waste the light on the paintings, not writing these words. We die. We die rich with lovers and tribes, tastes we have swallowed, bodies we've entered and swum up like rivers. Fears we've hidden in - like this wretched cave. I want all this marked on my body. Where the real countries are. Not boundaries drawn on mapswith the names of powerful men. I know you'll come carry me out to the Palace of Winds. That's what I've wanted: to walk in such a place with you. With friends, on an earth without maps. The lamp has gone out and I'm writing in the darkness. "

segunda-feira, 17 de março de 2008

Noite para esquecer

Febre acompanhada de delírios durante as 10h de sono não é propriamente a minha ideia de diversão heh...

e claro, com a cabeça a trabalhar demasiado durante toda a noite continuo bem cansado. Ver se descanso alguma coisa esta tarde.

domingo, 16 de março de 2008

A inspiração



Exile in Guyville


É uma obra-prima, de tal modo que fiquei com medo de ficar desiludido com o resto do catálogo da moça, e fico-me por aqui para já. É um excelente sitio para ficar uns bons tempos afinal. Diz que os outros álbuns dos anos 90 também são bons (embora dificilmente chegarão à genialidade desta obra), e que só depois é que descambou para uma versão mais adulta da Avril Lavigne.





Primeiras impressões

Isto é giro. Não vou estar com (muitos) devaneios filosóficos por enquanto ou arrisco-me a tornar uma versão ainda mais aborrecida de mim.

Vou apenas palpeando terreno sem nunca largar o pé do chão, o meu "modus operandi" do costume. Tem funcionado para certas coisas. Mantém-me seguro e firme. Valerá a pena toda esta ilusão de segurança?

Pronto, já chega.

Pra começar, uma amostra da Kate



"Stepping out of the page into the sensual world...."

Será que isto funcemina mesmo?

Testing... uone, to, fri...


O meu primeiro post num blog. *comovido*
 

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