quinta-feira, 23 de julho de 2009

The Life Before Her Eyes

Criminalmente subestimado, como se costuma dizer.

Crítica aqui

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Bright Star - o trailer



a minha orientação sexual sente-se um bocado perturbada perante a presença luminosa de Abbie Cornish.... 

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A citação

"Are there any niggers here tonight? Could you turn on the house lights, please, and could the waiters and waitresses just stop serving, just for a second? And turn off this spot. Now what did he say? "Are there any niggers here tonight?" I know there's one nigger, because I see him back there working. Let's see, there's two niggers. And between those two niggers sits a kike. And there's another kike— that's two kikes and three niggers. And there's a spic. Right? Hmm? There's another spic. Ooh, there's a wop; there's a polack; and, oh, a couple of greaseballs. And there's three lace-curtain Irish micks. And there's one, hip, thick, hunky, funky, boogie. Boogie boogie. Mm-hmm. I got three kikes here, do I hear five kikes? I got five kikes, do I hear six spics, I got six spics, do I hear seven niggers? I got seven niggers. Sold American. I pass with seven niggers, six spics, five micks, four kikes, three guineas, and one wop. Well, I was just trying to make a point, and that is that it's the suppression of the word that gives it the power, the violence, the viciousness. Dig: if President Kennedy would just go on television, and say, "I would like to introduce you to all the niggers in my cabinet," and if he'd just say "nigger nigger nigger nigger nigger" to every nigger he saw, "boogie boogie boogie boogie boogie," "nigger nigger nigger nigger nigger" 'til nigger didn't mean anything anymore, then you could never make some six-year-old black kid cry because somebody called him a nigger at school."
Lenny Bruce

Ainda a polémica em torno de Brüno...


Ser ou não ser anti-gay, esta parece ser a questão central da polémica em torno do hilariante filme de Larry Charles, que se houvesse justiça, estaria a ter tanto ou mais sucesso que "Borat".  

Vejamos, Brüno, o austríaco fashionista gay, é uma personagem que muitos dizem ser mais difícil de se simpatizar que o estrangeiro curioso do Cazaquistão. Porquê? Bem... não será mais anti-semita que Borat (lembre-se que Sacha Baron Cohen, o actor, é judeu), e as suas práticas são exactamente o extremo do que associamos a um gay. Digo nós enquanto sociedade e enquanto seres humanos educados num regime normativo. Alguém se esqueceu das maluqueiras que Borat fazia, por ser o arquétipo do pior que possamos associar a um estrangeiro? (hábitos estranhos como trocar pêlos púbicos, sexo com animais, "promover" a irmã prostituta... preciso de continuar?) 

Porquê tanto medo do estereótipo extremo gay, e não tanto do estereótipo estrangeiro?  Esta matéria dava toda para uma tese de doutoramento. Afinal, a piada, tal como em Borat, acaba por não estar tanto na personagem como está nas reacções - essas sim tão hilariantes como preocupantes.

Este é um filme extremamente desconfortável, como tinha que ser. Ponto. E a homofobia não vem só dos heteros, e dos armariados. Vem de todos. E por mostrar isso sem ter a necessidade de estar a apontar o dedo e a dar-nos um sermão, o heterossexual Sacha Baron Cohen conquista toda a minha admiração e respeito. (soa esquisito dizer "heterossexual" hein? Fascinante.)  

 

"Brüno is Gay. And That’s Okay"

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Work in progress


Há algo incansavelmente fascinante no meio desta corrente de ritmos que tentam quase recusar uma identidade, uma etiqueta.

"Control" será o álbum mais coeso e "perfeito" nesse aspecto, e "Rhythm Nation 1814" o que lhe deu merecidamente o estatuto de artista séria na indústria, mas será "The Velvet Rope" aquele em que Janet Jackson se mostra mais solta, despida e disposta a correr o risco de falhar um beat - e por isso, na sua melhor forma. 

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tributo a cromos que nos fazem adorar a vida - 3ª Parte: Néstio Mosquito

Néstio Mosquito, nascido em Angola, signo Caranguejo. Diz que é músico, mas as suas divagações tornam-no desde já num gajo extremamente interessante - e perfeito para aparecer aqui nesta secção.  

Frase: "O pessoal tá a gostar aí de abraçar a negritude, de apanhar umas pilas mais escurinhas, com sabor a coca-cola..."

Faço aqui um best of do que já vi: 

Se algum dia (*fazer gesto à Sandra da 2ª Parte*)"virares ao contrário, que eu gosto de homens" e abraçares o homossexualismo, pá...  

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Summer playlist

Kraftwerk - Europe Endless
Pet Shop Boys - Being Boring
Depeche Mode - Dreaming of Me
Little Boots - New in Town
Madonna - Thief of Hearts
Liz Phair - Supernova
St. Vincent – Actor Out Of Work
Fleetwood Mac - Tusk
Peaches - I Feel Cream
Patrick Wolf - Hard Times
Michael Jackson - Beat It
Bat For Lashes - Pearl's Dream



Tributo a cromos que nos fazem adorar a vida - 2ª Parte: Gisela e Sandra

Haverá maior "bitch fight" na história da tv (pelo menos nacional) que esta? Seriously. 

Nem dá para escolher frases aqui, tantas que são memoráveis. Adoro soltar umas deixas de vez em quando no dia-a-dia, mesmo que as restantes pessoas fiquem sem perceber a piada.  

Apesar do melhor estar na segunda metade, quando o carro se torna o palco do lançamento de frustrações humanas e de coreografias intimidatórias (repare-se no gesto mítico de Sandra ao dizer "tu não vires ao contrário... que eu gosto de homens"), a primeira parte é très subestimada. 

(já disse que tenho que rever isto pelo menos uma vez por mês - e que cada vez é melhor que a anterior? LOL)

 

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