quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pensamento random do dia



Bridget Fonda, onde estás tu? 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Oscars

O comentário maior a fazer à noite de ontem é: bom espectáculo para vencedores tão previsíveis. 

Vou-me abstrair de comentar mais sobre Slumdog Millionaire, o filme e o fenómeno.  Dizer apenas que as duas vitórias de Milk deram não só reconhecimento merecido ao filme como tempo de antena vital (num dos eventos mais vistos em todo o mundo) para a reinvidicação dos direitos LGBT. E por causa disso, e com pena por outros nomeados igualmente merecedores (Mickey Rourke, Happy-Go-Lucky), valeram a noite. 


 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Descoberta musical do dia

Chama-se Marissa Nadler e apareceu não uma mas duas vezes esta tarde (qual aparição) na bendita rádio dos meus vizinhos do last.fm. 

É um nome para descobrir mais nos próximos tempos, sem dúvida. 

Entretanto: 

"Como estás?"/"Tudo bem?"

Parece que é algo obrigatório no início de uma conversa, antes de se falar do tempo, do resultado do Benfica, do episódio de ontem à noite da novela ou de como correu o exame que se fez. 

"olá"
"como estás?"

ou 

"ola"
"td bem (ctg)?"

Muitas das vezes pode até ser justificada e sentida(!) esta frase. Quando já não vemos uma pessoa há muito tempo (digamos semanas, meses, ANOS), ou quando esta acabou de passar um período terrível. 

Mas quando se fala com a mesma pessoa diariamente, já parece menos verdadeiro. Não sei se é da repetição constante das palavras, que cansam inevitavelmente. Eu próprio fiz e tenho a impressão que continuo a fazer isto, nem que seja o obrigatório "sim...e contigo?". Mas porquê? Será mesmo sentido muitas das vezes? Fará mesmo sentido? Será que não se pode passar logo ao que se quer? 

Pior que a pergunta, é a resposta obrigatória "Sim", com ou sem reticências (não que seja um pormenor dispensável - faz até toda a diferença). Antes as reticências. Mas sim, cheguei a uma fase em que só me apetece dizer "Não. Estou na merda, a recuperar mas ainda doente de não sei bem o quê... só sei que deito coisas ranhosas por todos os buracos. E ainda por cima, sinto-me profundamente sozinho apesar destas múltiplas conversas de ocasião em múltiplas janelas de messenger." 

Será que estou a atravessar uma fase demasiado anti-social e anti-cliché? 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hopeless Emptiness



A queda do sonho americano em plenos subúrbios é um tema já gasto hoje em dia, culpa ironicamente das inúmeras cópias que "American Beauty" gerou. 

No entanto, "Revolutionary Road" - também ironicamente uma adaptação de um romance escrito há praticamente meio século (logo antes desta vaga de suburbios e famílias/casais disfuncionais), mostra-se apto em filmar a queda de um sonho, abortado.

É um filme que consegue lidar com tamanho fardo, e remeter para um género melodramático de outros tempos. 

Foi injustamente categorizado como um simples filme de actores, ou então um reencontro das estrelas de "Titanic". 

É certo que o elenco (nomeadamente o duo Winslet e DiCaprio) é cada vez mais brilhante nas suas composições visto em retrospectiva, mas há que dar crédito a Mendes e sua equipa(banda sonora, fotografia, guarda-roupa e direcção artística saltam logo à vista),  por criarem um ambiente credivelmente asfixiante, ao ponto de não ser propriamente fácil entrar ali.

Não é por acaso que nos primeiros minutos, embora interessantes, sente-se que falta ali algo, tal como April sente. É no final que realmente nos apercebemos que aquela sensação de estar algo "off" se adequa assustadoramente à história daquela personagem. 

É um filme menos imediato que "Beauty", mais agonizante, deprimente, com menos margem para humor negro (embora ainda o tenha). Apesar da sorte menos feliz nos Oscars, onde arrecadou apenas 3 nomeações e espera-se que saia de mãos a abanar, este é um daqueles filmes que deverá ganhar com o tempo. Ou pelo menos assim espero. 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Mais uma dose de poesia em pleno trabalho

Triste antipatia alheia
Feliz coincidência que me rodeia

Carrego o fardo da consciência
Que me faz sentir quando não quero
Em vez de querer não sentir

Mas porque viver é sentir
Acato a responsabilidade adquirida
E mesmo sofrendo as amarras da razão
Também tento desfrutar a vida

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Fabuloso Mundo de Poppy

Crítica

"My name is Harvey Milk...


... and I'm here to recruit you."

Gus Van Sant acaba de dar uma lição de como se faz um "biopic" que dentro da estrutura convencional imprime um ritmo e uma fervorosidade contagiantes.

Milk FTW! 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sonhos

Detesto (DETESTO) quando sinto que estou prestes a cometer algo pecaminoso num sonho e de repente sou acordado. 

Já nem em sonhos... 

 

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