sábado, 2 de agosto de 2008

Temos Cavaleiro das Trevas


"Assim já começo a gostar!" é o que apetece exclamar no final da projecção de "The Dark Knight", a sequela de "Batman Begins" (ler comentário dois posts abaixo), que conta com poucas mexidas no elenco e equipa técnica, mas que consegue fazer logo à partida o que é exigido de uma sequela: expandir o universo inicial em vez de se limitar a "mais do mesmo" - ponto #1.



Ligeiramente mais longo que o seu antecessor, "The Dark Knight" é no entanto bem mais entusiasmante que este, e não só à conta do Joker de Heath Ledger (performance mítica e inolvidável, dificil escrever muito mais sem repetir tudo o que já foi dito) que traz algum gozo que faltava definitivamente a "Begins", mas também o pretenciosismo e o realismo já bem sentidos no primeiro filme encontram finalmente sentido neste segundo capítulo, adequando-se incrivelmente bem ao mundo em que vivemos e na crítica negativa inerente à condição humana.

Continua a não ser a obra-prima que muitos apregoam. A realização de Nolan está melhor aqui também, mas continuam a existir momentos que poderiam ter realizados por um tarefeiro qualquer. É um bom filme, e será um clássico instantâneo pela sua consensualidade, mas melhor filme de super-heróis? Bem, para começar, o rótulo parece não encaixar bem aqui, o que é bom. Será para mim o segundo ou terceiro melhor capítulo das adaptações do cavaleiro das trevas para o grande ecrã, o que já é uma vitória tendo em conta que tinha gostado menos de "Batman Begins" que do facilmente enxovalhado "Batman & Robin", que ao menos nunca se levava demasiado a sério... e por falar em Robin, ele que volte :D


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