quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O nosso campeão
Enfim, espera-se contudo mais uma medalha pelo menos (a de Nélson Évora), e quiça ainda ouviremos o hino nacional no estádio olímpico(...)
e vamos poder escutar o hino amanhã pela primeira vez nos JO desde 1996 em Atlanta, quando Fernanda Ribeiro teve aquela vitória estrondosa nos 10 mil metros.
Parabéns Nélson Évora! :)
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Pequim 2008
recap:
- Vanessa Fernandes a grande confirmação (o Ouro ficará para mais tarde)
- Gustavo Lima merecia mais (não abandones a vela)
- Naide Gomes teve azar nas chamadas num daqueles dias maus que todos nós já tivemos - força aí miúda, continuas uma campeã :)
- Obikwelu não podia fazer muito melhor.
- No judo, resultados todos sólidos ao menos. (um 7º, três 9ºs e um 11º..?)
- Uma data de atletas a querer abandonar, um diz que de manhã está-se melhor na caminha e outra diz que não é dada a este tipo de competições.
Continuamos no mesmo país do futebol que pode construir 10 estádios de futebol e gastar milhões na modalidade e meter bandeiras nacionais em cada janela, no entanto, quando chegam aos Olímpicos espera-se apenas medalhas, e as coisas tornam-se mais apertadas quando o querido futebol nos desilude, ignorando toda a preparação e apoio precisos para os nossos atletas triunfarem. Pulise. Sei que é o discurso mais batido da actualidade, mas é verdade que estes atletas precisam de mais apoio, de outras infraestruturas, de pessoal técnico. Não será por acaso que muitos consideram emigrar para o estrangeiro...
Enfim, espera-se contudo mais uma medalha pelo menos (a de Nélson Évora), e quiça ainda ouviremos o hino nacional no estádio olímpico, mesmo que alguns dos nossos compatriotas não mereçam que se dedique estas conquistas... comentadores anónimos do Público, estou a olhar para vocês.
Finalmente desperto
Não sei quem fui noutra vida
E o que sou nesta
Na busca de encontrar algum sentido
Afastei-me da festa
Pisei os confettis espalhados pelo chão
Observei as mesas cobertas de iguarias
Saí pelas traseiras
E refugiei-me nas minhas fantasias
Sou tudo e nada em simultâneo
Uma indefinição em aberto
O melhor que consigo dizer
É que estou finalmente desperto
E o que sou nesta
Na busca de encontrar algum sentido
Afastei-me da festa
Pisei os confettis espalhados pelo chão
Observei as mesas cobertas de iguarias
Saí pelas traseiras
E refugiei-me nas minhas fantasias
Sou tudo e nada em simultâneo
Uma indefinição em aberto
O melhor que consigo dizer
É que estou finalmente desperto
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
E já agora... 10 filmes dos 00's
A.I. (Steven Spielberg, 2001)
Mulholland Dr. (David Lynch, 2001)
Hable con Ella (Pedro Almodóvar, 2002)
The Hours (Stephen Daldry, 2002)
Big Fish (Tim Burton, 2003)
Kill Bill (Tarantino, 2003+2004)
The Village (M. Night Shyamalan, 2004)
Birth (Jonathan Glazer, 2004)
Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)
The Fountain (Darren Aronovsky, 2006)
Mulholland Dr. (David Lynch, 2001)
Hable con Ella (Pedro Almodóvar, 2002)
The Hours (Stephen Daldry, 2002)
Big Fish (Tim Burton, 2003)
Kill Bill (Tarantino, 2003+2004)
The Village (M. Night Shyamalan, 2004)
Birth (Jonathan Glazer, 2004)
Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)
The Fountain (Darren Aronovsky, 2006)
Ok.. Aqui ficam 10 albuns para esta década
Air - 10000 Hz Legend (2000)
Goldfrapp - Felt Mountain (2000)
Bjork - Vespertine (2001)
Depeche Mode - Exciter (2001)
Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
Cat Power - You Are Free (2003)
Madonna - American Life (2003)
Kate Bush - Aerial (2005)
The Knife - Silent Shout (2006)
PJ Harvey - White Chalk (2007)
sem ordenação específica a não ser a cronológica e um por artista, para ser mais fácil.
desta vez prometo que deixo isto aqui, mesmo que fiquem uns quantos álbuns igualmente brilhantes de fora. São 10, são 10.
Goldfrapp - Felt Mountain (2000)
Bjork - Vespertine (2001)
Depeche Mode - Exciter (2001)
Yeah Yeah Yeahs - Fever to Tell (2003)
Cat Power - You Are Free (2003)
Madonna - American Life (2003)
Kate Bush - Aerial (2005)
The Knife - Silent Shout (2006)
PJ Harvey - White Chalk (2007)
sem ordenação específica a não ser a cronológica e um por artista, para ser mais fácil.
desta vez prometo que deixo isto aqui, mesmo que fiquem uns quantos álbuns igualmente brilhantes de fora. São 10, são 10.
domingo, 10 de agosto de 2008
SW - Dia 2
Rita Redshoes - espectáculo muito decente e curto. O melhor que posso dizer é que os cerca de 40 mins passaram a correr, e a rapariga tem jeito - e bom gosto.
Yael Naim - presença em palco muito alegre e surpreendente. Destaque para o último tema interpretado - o êxito "New Soul".
Tindersticks - a descoberta do dia. O tipo de voz do vocalista faz-me lembrar o David Bowie não sei porquê. Fez-me querer ouvir mais (acabo de ouvir o The Hungry Saw e sim senhor, este som resulta bem em cd).
Goldfrapp - o espectáculo mais ansiado por mim. Não desiludiram nem um pouco, desde a decoração passando pelo guarda-roupa, a lista de canções escolhida, o som, a voz de Alison... Acho que estou ainda mais apaixonado pelo Seventh Tree agora... Alisooooon...
The Chemical Brothers - o salve-se quem puder. A certa altura (já lá para o meio) não aguentei e tive que sair das primeiras filas e até fazer outras coisas entretanto. A nível visual e sonoro estiveram bem (do que vi), é o que posso dizer. Pena alguns excessos do público. Mas pronto, era já esperado e até se pode considerar "normal" a reacção...
P.S. - Silvia, Silvia, Nicolau e Natália, gostei muito de vos conhecer. As partidas de Uno ajudaram a passar o tempo (ver se compro um baralho um dia destes). :D Hernani, obrigado por me aturares até às tantas da madrugada ;) Raquel e amiga, obrigado por me fazerem companhia na viagem de ida e já no recinto entre concertos - pena termos perdido o contacto depois.
Mais menções honrosas para o rapaz de laranja fã de Chemical Brothers, o casal de raparigas fãs dos Tindersticks, as duas raparigas de Lisboa que estavam também na primeira fila, a rapariga do aparelho que sabia que eram três palmas e não quatro...
sábado, 9 de agosto de 2008
10 coisas que aprendi com um dia de Sudoeste
1 - Quem compra bilhetes diários continua na minha humilde opinião a ser cada vez mais discriminado. Não se pode sair do recinto uma vez que se entra, não se pode entrar na zona de campismo... Não estou a dizer que foi mal empregue - ver Goldfrapp no seu esplendor valeu quase por si só os 40 euros mais preço dos transportes, mas para o ano é tentar o passe de 4 dias, nem que só se vá a 2 ou 3.
2 - Ainda estou a tentar perceber um outro motivo válido de segurança para nos tirarem as tampas das garrafas de água, sem ser o de nos obrigarem a consumir no recinto.
3 - Apanhar copos usados dentro de sacos de plástico também usados compensa, sobretudo se quiserem andar numa roda gigante.
4 - Por falar nisso andar pela primeira vez na roda gigante desde que tenho memória fez-me sentir feliz, e de confirmar que o receio de estar ali às voltas era demasiado para a viagem agradável que aquela maquineta proporciona.
5 - Os vendedores de colares, pulseiras e de roupa "liberal" (numa definição mais vasta, que vai desde t-shirts com frases cool a roupa hippie de feira da ladra) parece que se multiplicam neste tipo de eventos :D Nada contra, a sério. Gostei de ver até. Outra coisa que se multiplicou - e bem - foram as mesas de matraquilhos. Faltou só experimentar.
6 - A praia tem uma bela vista.
7 - Se a presença na primeira ou segunda fila durante quase toda a noite valeu a pena e deu para ver mais de perto o que queria realmente ver, depois disso mais valia ter seguido o meu instinto e bazado para mais longe e ido logo à casa de banho, que já tinha estado aflito antes do concerto dos Goldfrapp... Nunca mais ver um concerto dos Chemical Brothers na primeira ou segunda fila. :\
8 - Os sanitários não são tão maus como imaginava. Uau. Em piores condições estava a casa de banho dos homens de um café já na zona da praia.
9 - Maior demonstração de masculinidade que os matrecos? O jogo de dar um soco na bola que se assistiu já no final da madrugada. Algumas pessoas deviam ganhar logo um bónus instantâneo por acertarem sequer na bola com tanta bebedeira! Será que alguém vai bater aquele recorde de 799 pontos? Por falar em final de madrugada, no jogo de "teste o seu gaydar" deu para perceber que é um festival que apita muito e para todas as direcções. Se bem que o baixo índice de sobriedade de certas pessoas possa ter causado apitos involuntários... ou então não... a explorar isso melhor, lol.
10 - Nunca pedir (ou aceitar) boleia de janados. Pode ser perigoso... até porque às tantas temos um autocarro para apanhar e ficamos a pensar se não é melhor ir a pé... após já ter ido e voltado parte do caminho anteriormente. Felizmente, encontra-se ao fim de uns metros uma daquelas pessoas de coração bom que nos leva até perto da terminal e numa conversa de minutos nos fazem sentir genuinamente bem connosco próprios (Se estiveres a ler isto, mais uma vez muito muito obrigado :) ) Pede-se autocarros logo a partir das 7 para o ano, já agora.
2 - Ainda estou a tentar perceber um outro motivo válido de segurança para nos tirarem as tampas das garrafas de água, sem ser o de nos obrigarem a consumir no recinto.
3 - Apanhar copos usados dentro de sacos de plástico também usados compensa, sobretudo se quiserem andar numa roda gigante.
4 - Por falar nisso andar pela primeira vez na roda gigante desde que tenho memória fez-me sentir feliz, e de confirmar que o receio de estar ali às voltas era demasiado para a viagem agradável que aquela maquineta proporciona.
5 - Os vendedores de colares, pulseiras e de roupa "liberal" (numa definição mais vasta, que vai desde t-shirts com frases cool a roupa hippie de feira da ladra) parece que se multiplicam neste tipo de eventos :D Nada contra, a sério. Gostei de ver até. Outra coisa que se multiplicou - e bem - foram as mesas de matraquilhos. Faltou só experimentar.
6 - A praia tem uma bela vista.
7 - Se a presença na primeira ou segunda fila durante quase toda a noite valeu a pena e deu para ver mais de perto o que queria realmente ver, depois disso mais valia ter seguido o meu instinto e bazado para mais longe e ido logo à casa de banho, que já tinha estado aflito antes do concerto dos Goldfrapp... Nunca mais ver um concerto dos Chemical Brothers na primeira ou segunda fila. :\
8 - Os sanitários não são tão maus como imaginava. Uau. Em piores condições estava a casa de banho dos homens de um café já na zona da praia.
9 - Maior demonstração de masculinidade que os matrecos? O jogo de dar um soco na bola que se assistiu já no final da madrugada. Algumas pessoas deviam ganhar logo um bónus instantâneo por acertarem sequer na bola com tanta bebedeira! Será que alguém vai bater aquele recorde de 799 pontos? Por falar em final de madrugada, no jogo de "teste o seu gaydar" deu para perceber que é um festival que apita muito e para todas as direcções. Se bem que o baixo índice de sobriedade de certas pessoas possa ter causado apitos involuntários... ou então não... a explorar isso melhor, lol.
10 - Nunca pedir (ou aceitar) boleia de janados. Pode ser perigoso... até porque às tantas temos um autocarro para apanhar e ficamos a pensar se não é melhor ir a pé... após já ter ido e voltado parte do caminho anteriormente. Felizmente, encontra-se ao fim de uns metros uma daquelas pessoas de coração bom que nos leva até perto da terminal e numa conversa de minutos nos fazem sentir genuinamente bem connosco próprios (Se estiveres a ler isto, mais uma vez muito muito obrigado :) ) Pede-se autocarros logo a partir das 7 para o ano, já agora.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
sábado, 2 de agosto de 2008
Temos Cavaleiro das Trevas
"Assim já começo a gostar!" é o que apetece exclamar no final da projecção de "The Dark Knight", a sequela de "Batman Begins" (ler comentário dois posts abaixo), que conta com poucas mexidas no elenco e equipa técnica, mas que consegue fazer logo à partida o que é exigido de uma sequela: expandir o universo inicial em vez de se limitar a "mais do mesmo" - ponto #1.
Ligeiramente mais longo que o seu antecessor, "The Dark Knight" é no entanto bem mais entusiasmante que este, e não só à conta do Joker de Heath Ledger (performance mítica e inolvidável, dificil escrever muito mais sem repetir tudo o que já foi dito) que traz algum gozo que faltava definitivamente a "Begins", mas também o pretenciosismo e o realismo já bem sentidos no primeiro filme encontram finalmente sentido neste segundo capítulo, adequando-se incrivelmente bem ao mundo em que vivemos e na crítica negativa inerente à condição humana.
Continua a não ser a obra-prima que muitos apregoam. A realização de Nolan está melhor aqui também, mas continuam a existir momentos que poderiam ter realizados por um tarefeiro qualquer. É um bom filme, e será um clássico instantâneo pela sua consensualidade, mas melhor filme de super-heróis? Bem, para começar, o rótulo parece não encaixar bem aqui, o que é bom. Será para mim o segundo ou terceiro melhor capítulo das adaptações do cavaleiro das trevas para o grande ecrã, o que já é uma vitória tendo em conta que tinha gostado menos de "Batman Begins" que do facilmente enxovalhado "Batman & Robin", que ao menos nunca se levava demasiado a sério... e por falar em Robin, ele que volte :D
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