Apesar desta desgraça, e como é mais forte do que eu, creio ter um novo bebé a nascer brevemente, não será necessariamente nos mesmos moldes do anterior ("I don't like to repeat myself", como já dizia a outra...), mas será algo... assim... contínuo. E bom. E sem limites, como nós gostamos.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
A modos que..
Apesar desta desgraça, e como é mais forte do que eu, creio ter um novo bebé a nascer brevemente, não será necessariamente nos mesmos moldes do anterior ("I don't like to repeat myself", como já dizia a outra...), mas será algo... assim... contínuo. E bom. E sem limites, como nós gostamos.
sábado, 23 de junho de 2012
Apanhado musical dos últimos tempos
domingo, 10 de junho de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
The 80s - Ahead of the curve
Roxy Music - Running Wild
John Foxx - Underpass
Japan - Methods of Dance
Grace Jones - I've Seen That Face Before (Libertango)
Dexys and the Midnight Runners - Geno
Cocteau Twins - Carolyn's Fingers
Peter Gabriel - Mercy Street
Prince - U Got The Look
This Mortal Coil - Tarantula
Talking Heads - Burning Down The House
Young Marble Giants - Music For Evenings
The Blue Nile - Easter Parade
Brian Eno - An Ending (Ascent)
Talk Talk - I Believe In You
sexta-feira, 25 de maio de 2012
The 80s - New Kids, New Toys
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O álbum perdido de Donna Summer
quarta-feira, 16 de maio de 2012
The 80s - The Girl Pop Movement
The Go-Gos - Our Lips Are Sealed
Madonna - Like a Prayer
Kate Bush - Running Up That Hill
Kim Wilde - Kids in America
Cyndi Lauper - Time After Time
Pat Benatar - Love is a Battlefield
Donna Summer - State of Independence
Laura Branigan - Self Control
Janet Jackson - Escapade
Neneh Cherry - Manchild
Chaka Khan - I Feel For You
The Bangles - Walk Like an Egyptian
Stevie Nicks - Edge of Seventeen
terça-feira, 15 de maio de 2012
Sobre "Bloom"
Atenção: não vou com isto pedir à classe jornalística a coerência que eu próprio muitas vezes não possuo. Até porque, na minha óptica, a música (e a arte no geral) deverá ser o último sítio para se pedir alguma lógica, chavões aparte. A música é para se ser sentida. A música é pessoal. Tem sempre uma história por detrás de determinada canção ou artista para contar... E todos nós temos as nossas "discriminações" pessoais com artistas, convenha-se. É humano.
O que se passa é que em "Bloom", quarto álbum de Beach House (uma das minhas novas bandas favoritas dos últimos anos, saliente-se!), o sentimento encontra-se muito... abafado.
Acho que todos conseguimos admitir, ao fim de quatro álbuns, que os Beach House são uma banda do tipo B. Nada de mal com isso, diria eu. Afinal, há quem possa argumentar que algumas das melhores bandas da história da música pop-rock o foram (Cocteau Twins, Siouxsie and the Banshees, etc.) - bandas que em muitos casos estiveram na base da invenção do seu som! O problema é quando à repetição não se acrescenta minimamente nada. Zero. E "Bloom" infelizmente padece desse mal de ser uma cópia chapada e deslavada do predecessor "Teen Dream" e de um outro ainda pior - falta-lhe momentos que se destaquem no ouvido, o que nunca, nem mesmo nos seus últimos álbuns, faltou à banda escocesa liderada por Liz Fraser, convenha-se. É tudo muito linear. E se a dupla Victoria Legrand e Alex Scally continua a fazer música "bela", agora está a fazer a música que os seus detractores sempre os acusaram: indutora de estados narcolépticos - o que os seus apoiantes agora apelidam de "subtil".
"Dream pop"? Sem dúvida. Mas desta vez o sonho é claramente mais interno.
terça-feira, 3 de abril de 2012
OVNIs Cinematográficos: Kissed
Há umas semanas atrás, chegou à internet um cartaz vindo dos EUA a propósito do filme “Vergonha” de Steve McQueen, tentando demover qualquer pessoa de ver o filme.
Não quero imaginar que tipo de cartaz sairia, se, por um mero acaso, o seu autor tivesse apanhado “Kissed” num cinema perto de si, há 15 anos atrás. Primeira obra da canadiana Lynne Stopkewich, “Kissed” permanecerá para sempre um OVNI obscuro, e a sua temática contribuirá em muito para essa obscuridade. O filme segue Sandra Larson (magnífica Molly Parker), uma rapariga que desde cedo desenvolve uma relação “especial” com a morte dos outros, que a levará eventualmente a querer partilhar mais do que é comum com um corpo morto...
Um dos grandes tr(i)unfos de “Kissed” é nunca impôr um julgamento sobre a sua protagonista e a sua parafilia, adotando quanto muito uma perspetiva pessoal, um olhar de dentro para fora. Para Sandra, conviver com um morto é como “olhar para o sol diretamente sem cegar”, e o filme cedo apropria (convenientemente) imagens mais etéreas aos seus encontros com cadáveres.
“Kissed” merece assim ser descoberto, nem que seja apenas uma vez. Pela sua ousadia, e pela sua capacidade de transformar um tema destes em algo romântico e poético, ora seduzindo, ora perturbando pelo caminho. Quem o vir, não o vai esquecer facilmente, ame ou odeie o produto final. E dificilmente ouvir-se-á “Fumbling Towards Ecstasy” de Sarah McLachlan do mesmo modo, para o melhor ou para o pior.
terça-feira, 20 de março de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
John Maus
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Grimes
O projeto Grimes - fundado pela canadiana Claire Boucher (com apenas 22 anos) - pega nessa premissa. A voz extrema e pouco humana de Claire por si só lembra-nos um pouco Karin Dreijer Andersson (dos The Knife e do projeto paralelo Fever Ray). Mas não se pense que esta é música propriamente gélida... estamos, tal como no caso de Karin, perante um conjunto de canções não só bem orquestradas como nos parecem ainda instintivas, com pulso, capazes de surpreender. E que nos convidam, a cada escuta, a penetrar um pouco mais no seu mundo "chamber-gótico".
Não se tendo ainda a certeza se Grimes serão outro caso de sucesso como os suecos The Knife, ou se permanecem mais obscuros como uns Zeigeist, pode-se ao menos ter a certeza do seguinte: "Visions" é o primeiro álbum de 2012 capaz de abalar as contas finais do ano.