Poderiam existir videos mais consensuais, até mesmo dentro da própria videografia dos Goldfrapp, no entanto este ganha pontos extra por na sua falsa simplicidade ser tão deliciosamente depravado.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Act of Contrition
[Whispered:]
Forever and ever. Amen.
Hail Mary, full of grace, the Lord is with thee,
Blessed art thou amongst women, and blessed is the fruit of thy...
[Spoken:]
Oh my God, I am heartily sorry for having offended Thee
And I detest all my sins because of Thy just punishment
But most of all, because I have offended Thee, oh my God
Who art all good and deserving of all my love.
I firmly resolve with the help of Thy grace
To confess my sins, to do penance, to amend my life,
And to avoid the temptations of evil.
Oh my God, I am heartily sorry for having offended Thee
And I detest all my sins because of Thy just punishment
But most of all, because my God, I have offended Thee
Who art all good
Like I knew you would
And deserving of all my love
I reserve, I reserve, I reserve
I reserve, I resolve
I have a reservation
I have a reservation!
What you do you mean it's not in the computer
Madonna, Like a Prayer (1989)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Design of a Decade 5
Este tem sido também o mês de Madonna. A rainha da pop lançou uma derradeira colecção de singles e videos para a Warner, mas houve uns quantos vídeos que conseguiram ficar de fora. E apenas um desta década, ironicamente o seu mais falado. E por isso, e apesar de ser muito mais fácil ter escolhido um igualmente magnífico "What It Feels Like For a Girl" de Guy Ritchie, decidi dar tempo de antena merecido a "American Life" de Jonas Åkerlund, single que abre aquele que pode bem ser também o álbum mais subestimado dos últimos dez anos (e da carreira da artista).
Eis o video que a própria Madonna teve que o retirar do ar, e que viria a marcar, para o melhor e para o pior (com a recusa de muitas rádios norte-americanas em passarem os seus singles recentes), a sua década :
Madonna - American life (Director's cut)
VIDA|MySpace Videos
sábado, 10 de outubro de 2009
Sim, é Almodovar. Poderia alguma vez ser outra coisa?
Cores vivas, diálogos sumarentos, segredos enterrados, paixão, crime, sexo nas suas várias vertentes, gays e outros personagens "aparte", referências cinéfilas à catadupa, filmes dentro de filmes... Deve ser o novo filme de Pedro Almodóvar.
A verdade é que o realizador espanhol deixou uma marca tão grande no cinema contemporâneo que já não se imagina o cinema sem ele, assim como já não se imagina um filme de Almodóvar sem os seus muitos atributos impregnados.
Daí que o único grande criticismo que se possa fazer a este "Los Abrazos Rotos" é o mesmo que se poderia fazer a "Volver", por exemplo - o não se desviar por aí além da marca "Almodóvar". Por outro lado, para quê mudar algo que continua a funcionar melhor do que nunca? Como já dizia o outro "Em equipa que ganha...". Esta questão de repetição vs. inovação sempre foi transversal a qualquer arte. Mas esta é uma daquelas instâncias em que vale mesmo a pena concordar com os ditados populares.
Sejamos sinceros então: "Los Abrazos Rotos" é Almodóvar puro e "vintage". Volta a conter um enredo algo labiríntico que se vai revelando aos poucos e deixando o espectador de boca aberta com revelações que poderiam facilmente cair em enredos de novelas mexicanas, mas que nas mãos do realizador, atingem um "gravitas" irrepreensível. E isto tudo mais uma vez a tirar o melhor dos seus actores, nomeadamente a recém-oscarizada Penélope Cruz, aqui transformada em ícone dos ícones.
A analogia a Quentin Tarantino e o seu último filme não será assim tão descabida como poderia parecer. Ambos os realizadores de uma cultura cinéfila estrondosa e de uma marca própria vincada logo desde início, incrivelmente consistentes, sem ainda desiludir, e dispostos a mostrar cada vez mais do que sabem, mesmo não fugindo da sua nuvem de pensamento. Ambos são recentemente acusados de repetição e de se cingirem a uma fórmula aperfeiçoada com o tempo, mas a verdade é que tanto "Inglorious Basterds" como "Los Abrazos Rotos", nas suas repetições de estilo, conseguem ser melhores (e chocar com muito mais facilidade) que mais de 90% dos filmes estreados este ano.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Momento "WTF?" do mês
"500 Days of Summer" vai directo para vídeo cá? Um filme da Fox Searchlight, que pode até vir a fazer algum "frisson" na próxima edição dos Oscars (nomeadamente na categoria de Melhor Argumento Original), um filme que foi aplaudido consensualmente pela crítica, da multipremiada Fox Searchlight Pictures, que vai fazer mais de 30 milhões de dólares nos EUA e... a distribuidora nacional decide não passar isto nas salas?
domingo, 4 de outubro de 2009
Design of a Decade - 4
A um dia ou dois de ser lançado o seu último "Love 2", fica aqui o meu tributo a uma banda que por vezes é menosprezada (como é que um 10000Hz Legend não está incluído nas listas de álbuns da década da década que já se fazem?), mas que sempre cumpriu as minhas expectativas, nos seus 6 trabalhos - 7 se contarmos com "Premiers Symptômes". E sim, aqui incluo o subestimadíssimo Pocket Symphony, um álbum "transe", situado algures entre o sono e o despertar.
Mas não é deste último que trago a minha escolha videográfica, mas sim de 10000 Hz: trata-se do fabuloso "Radio #1" que, como o resto do álbum, conjuga o início da electrónica dos anos 70s com a entrada confiante (embora inicialmente aparente ser algo desordenada, talvez daí as críticas negativas sobre o álbum) numa nova era.
sábado, 3 de outubro de 2009
Será que acordámos todos no século XXI?
Os portugueses podem ter acordado no século XXI nos últimos dias, mas a minha mãe aparentemente não...
Desta vez, nem se trata da questão de "aceitar" ou deixar de aceitar a minha homossexualidade. Já estou para além disso. Se não gosta, problema dela. Tratou-se apenas de um pedido de maior financiamento, uma vez que estando a tirar o mestrado agora, e com menos tempo livre do que tinha anteriormente, e mais horários descoordenados durante a semana, precisava de um sustento básico, algo que o part-time de um ano me deu. Dinheiro sim.
Inicialmente veio com a conversa fácil (basicamente, se quero trabalhar força), mas passados uns minutos, nos quais conversou com o meu pai, surgiu-me com uma oferta. E eis que a oferta, senhoras e senhores, tratava-se de no final de cada mês me dar "dez contos" (deve soar mais sonante antes de converter para euros). Dez contos!
Nem lhe respondi. Ela pelos vistos presumiu que era muito. Oh dear...
Numa nota completamente desconectada dos parágrafos anteriores, devo dizer que os jogos de facebook são a coisa mais viciante que encontrei nos últimos tempos. Mini-golfe, bowling, dactilografia, formação de palavras, avaliação da capacidade cerebral - há para todos os gostos. Tou aqui tou a ficar auto-proibido de os jogar, para bem da minha própria sanidade!