João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 28 de abril de 2009
Quadrilha
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Pensamento estúpido
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
Divorce Song
It was late at night, and we'd been driving since noon
But if I'd known how that would sound to you
I would have stayed in your bed for the rest of my life
Just to prove I was right
That it's harder to be friends than lovers
And you shouldn't try to mix the two
'Cause if you do it and you're still unhappy
Then you know that the problem is you
And it's true that I stole your lighter
And it's also true that I lost the map
But when you said that I wasn't worth talking to
I had to take your word on that
But if you'd known how that would sound to me
You would have taken it back
And boxed it up and buried it in the ground
Boxed it up and buried it in the ground
Boxed it up and buried it in the ground
Burned it up and thrown it away
You put in my hands a loaded gun
And then told me not to fire it
When you did the things you said were up to me
And then accused me of trying to fuck it up
But you've never been a waste of my time
It's never been a drag
So take a deep breath and count back from ten
And maybe you'll be alright
And the license said you had to stick around until I was dead
But if you're tired of looking at my face, I guess I already am
But you've never been a waste of my time
It's never been a drag
So take a deep breath and count back from ten
And maybe you'll be alright"
Liz Phair, "Divorce Song" (Exile in Guyville)
(entretanto o álbum teima em não aparecer por cá.... nem mesmo com a re-edição a propósito do 15º aniversário. Sem comentários. )
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O momento da inevitável descoberta da mix tape perdida
Eis que ontem à noite me deparei com uma cassete, a viver sossegadamente numa radiocassete comprada algures em meados dos anos 90, e que viria a ser utilizada mais pelo meu tio. Trata-se nada mais nada menos que uma "mix tape" (para os mais novos, era uma cassete áudio onde se gravavam várias músicas - tipo playlist de iTunes/winamp/etc. ;D) gravada em 2000, creio. E serve para me assustar com algumas coisas nas quais cheguei a carregar no botão REC.
Que género de coisas? Assim para assustar logo, pessoas que hoje em dia faço logo zapping a partir do momento que as vejo na VH1. Eminem ("Slim Shady"). Bon Jovi ("It's My Life"). Ao seu lado, a "I Don't Wanna Miss A Thing" dos Aerosmith parece mais aceitável. Ou até The Corrs, em dose dupla. Ou então não.
Mas também revelava uma vontade aos 14/15 anos de querer escutar coisas melhores. "Secretly" dos Skunk Anansie, Madonna x 3 (*cora*), Alanis Morissete outras 3 vezes, Garbage vezes 2 ("Queer" e "The World is Not Enough"), o também ainda brilhante "Tom's Diner" da Suzanne Vega + DNA, "Telling Stories" de Tracy Chapman...
Saldo final? Podia ter sido melhor. Podia ter sido pior. Mas sim, estou claramente mais snob agora, lool. E ainda nem vi o novo video do Eminem por falar nisso...
terça-feira, 7 de abril de 2009
E por falar em excelente musica (e anos 80)...
Estou mesmo viciado. Acho que este é definitivamente o meu álbum favorito de 2009 até ao momento, num ano com já muitas boas descobertas/surpresas/confirmações (Animal Collective, o EP de El Perro del Mar, Fever Ray, Marissa Nadler, Yeah Yeah Yeahs, Depeche Mode, PJ Harvey & John Parish).
Entretanto, há ainda que esperar uns meses pelo novo do Patrick Wolf, a ver se cumpre as promessas do arriscado single "Vulture".
Entretanto:
por uma vez a Pitchfork acerta em cheio ao chamar a isto o "Running up that Hill" da Natasha.
Ah, e sou só eu que acredita que ela e a Lily Allen são irmãs separadas à nascença? Sendo Natasha a irmã mais indie e esotérica, claro está (todos nós temos uma, nem que seja na nossa imaginação...ou lá está, personalidade dupla).